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Sem dizer quando, Mauro promete dar uma solução ao problema da obra VLT

09.10.2020 | | Notícias do Mercado

Apesar de não dizer quando, o governador Mauro Mendes (DEM) prometeu “dar uma solução para esse problema do VLT”, o Veículo Leve sobre Trilhos, que está com obras paradas desde dezembro de 2014.

“Esse é o meu compromisso. Pode ser uma semana, pode ser um mês, vai ser no menor tempo para dar uma solução com segurança”, afirmou, na manhã de quinta (8), na assinatura do contrato para a conclusão das obras do novo Hospital Lions da Visão, em Cuiabá.

O governador disse que existem oito ações na Justiça sobre o VLT. “É um problema gravíssimo, cheio de nuances. Não foi a toa que um não deu conta de fazer e todo mundo sabe o porquê, o outro não conseguiu mexer em nada”, disse. Ao contrário dos demais, ele espera dar a solução sem midiatismo.

“Se eu perguntar para os mato-grossenses, o que eles querem – os hospitais de Cuiabá, os hospitais regionais, a saúde funcionando ou o VLT?”, questionou aos aos jornalistas. Mauro disse que está retomando uma série de coisas que não falou e “estamos fazendo”. “Peço desculpas se alguma que eu falei não deu tempo de fazer. Isso é natural”.

“Existem problemas que eu não conhecia. Quando você é candidato, é igual as pessoas que estão de fora, criticando. Elas não conhecem por dentro o que é a máquina pública. Eu não conhecia. Embora conhecesse um pouco da máquina pública por ter sido prefeito de Cuiabá”, acrescenta.

Situação do VLT

Prometida para ser entregue antes da Copa Mundial de Futebol, em 2014, as obras do VLT foram iniciadas em 2012. Ela foi parada em dezembro de 2014 por conta de falta de repasses. O orçamento inicial para implantação do modal é de R$ 1,477 bilhão, dos quais R$ 1,066 bilhão já foram pagos pelo governo para o Consórcio VLT, empresa responsável pelos trabalhos à época.

O modal engloba duas linhas uma delas ligando o aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, à avenida do CPA, na Capital, e outra do Porto até a avenida Fernando Corrêa.

O contrato com o consórcio foi Governo do Estado no final de 2017 após a Operação Descarrilho – deflagrada pela Polícia Federal em agosto do mesmo ano – que apontou indícios de irregularidades no acordo. A delação do ex-governador Silval Barbosa, que originou a operação, foi primordial para a suspensão contratual.

 

Fonte: PocoNet

Data: 09/10/2020