13.07.2020 | ABIFER | ABIFER News
Nesta terça-feira, dia 14, às 14h, a FGV Transportes promoverá o webinar “Ferrovias de carga brasileiras: Qual é o cenário após a Covid-19?”.
O debate virtual será moderado por Rodrigo Vilaça, diretor de Relações Institucionais da FGV Transportes e contará com as presenças de Alexandre Porto, diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Guilherme Penin, diretor de Relações Institucionais da Rumo Logística e Vicente Abate, presidente da ABIFER.
Desde a criação da Rede Ferroviária Federal S.A., em março de 1957, quando foram unificadas quase duas dezenas de ferrovias no Brasil, e do triênio 1996 a 1998, no qual ocorreram as desestatizações das regionais da RFFSA, não se notaram mudanças estruturais significativas nas estradas de ferro brasileiras. Com esse último advento, ocorreram melhorias de produtividade das ferrovias, acima do crescimento do PIB, com investimentos financeiros e tecnológicos que impulsionaram o aumento da participação das ferrovias na matriz de transporte de cargas brasileira.
Com o crescimento continuado da produtividade, até 2018, de 407 bilhões de TKU, com pequeno decréscimo, em 2019, para 366 bilhões de TKU, o sistema ferroviário brasileiro sinalizava tendência de crescimento para 2020, até a chegada da Covid-19 ao Brasil.
Nesse contexto, ressalta-se a importância do processo de fiscalização e regulação das ferrovias, iniciado com o Decreto Nº 1.832, de 1996, chegando até a centralização dessas atividades na ANTT, criada pela Lei Nº 10.233 de 2001, que é o fórum no qual são discutidas e harmonizadas as intenções públicas, dos usuários e das concessionárias ferroviárias.
Como as ferrovias apresentam flexibilidade operacional limitada, com dependência de outros modos de transporte para alimentação e distribuição, tal como o preponderante modo rodoviário, que também foi afetado significativamente pela pandemia, o impacto negativo pode ser ainda maior e generalizado, denotando a importância da discussão do tema aqui proposto, de forma ampliada e atualizada. Sendo assim, com a pandemia da Covid-19, questiona-se: como será o desempenho das concessionárias ferroviárias de carga brasileiras, diante da necessidade de retomada do crescimento nacional?
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