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Aposta na ferrovia e portos: Século XXI será marcado pelo paradigma da conectividade

10.07.2020 | | Notícias do Mercado

O homem escolhido para delinear o plano de recuperação da economia portuguesa considera a aposta na ferrovia e nos portos uma prioridade, considerando que o presente século será «marcado pelo paradigma da conectividade», como se pode ler no documento que contém as medidas de revitalização, intitulado ‘Proposta para a Visão estratégica para o Plano de Recuperação Econômica e Social de Portugal 2020-2030’.

Aposta deve passar pela concretização de projetos em vez de alimentar polêmicas

ferrovia intermodalidade ferroviária saragoçaO documento, gizado por António Costa Silva, já foi (na passada Quinta-feira) entregue ao membros do Governo, em Conselho de Ministros, e faz a apologia da aposta nas potencialidades sustentáveis da ferrovia e do aumento da capacidade portuária. O documento começa por salientar que o país tem de terminar a construção de algumas infra-estruturas que são indispensáveis para ter sucesso no século XXI, um século que vai ser marcado pelo paradigma da conectividade. É tempo de agir, de completar projetos, ao invés de alimentar polêmicas, aconselha o documento.

No modo ferroviário, Costa Silva defende a materialização do Plano Ferroviário com a finalização dos projetos em curso e modernizar a rede, porque uma rede ferroviária eléctrica nacional é mais competitiva, mais limpa e está em sintonia com os esforços de descarbonização da economia. Neste contexto, a construção do eixo Sines-Madrid e a renovação da Linha da Beira Alta são dois projetos prioritários.

O plano sugere ainda a construção de uma linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa para passageiros, explicando, para tal, que a «ligação potenciará a afirmação das duas áreas metropolitanas do país» e que acabará por trazer grandes ganhos ambientais por dispensar as ligações aéreas. No domínio marítimo-portuário, o plano sugere investir nos portos de Sines e de Leixões para aumentar ainda mais a sua competitividade em termos de instalações e equipamentos para receber grandes navios.

 

Fonte: Revista Cargo

Data: 10/07/2020