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Bamin e Valec fizeram primeira visita técnica à Fiol após leilão de concessão

24.06.2021 | | Notícias do Mercado

Fonte: Agência Sertão
Data: 23/06/2021

Durante esta semana (21 a 24), equipes da Valec e da Bamin fazem visita técnica ao trecho ferroviário leiloado em abril deste ano, a Fiol I. A assinatura do contrato está marcada para o final do mês de agosto, mas a equipe técnica da estatal, liderada pelo diretor de Negócios, Jeferson Cheriegate, promoveu a visita para dar início aos trâmites de transferência do ativo à subconcessionária.

O trecho ferroviário em questão, denominado Fiol I, vai de Ilhéus/BA a Caetité/BA e foi arrematado pela mineradora Bamin pelo valor de outorga de R$ 32,7 mi, com previsão de R$ 3,3 bi em investimentos, sendo R$ 1,6 bi destinados à conclusão das obras do trecho leiloado. De acordo com a modelagem da subconcessão, ficou a cargo da BAMIN a execução de 25% remanescentes da Fiol e, posteriormente, a operação do trecho. A expectativa é que as obras sejam retomadas em breve, gerando empregos e movimentando de imediato a economia, e que o transporte de cargas tenha início nos próximos cinco anos.

Para Cheriegate, trata-se de um momento marcante, especialmente para a área de Negócios, criada recentemente na Valec. “Após anos trabalhando nesta obra, nossa empresa consegue vislumbrar a concretização deste grande ativo de infraestrutura. Como concessionária, a Valec tem um papel importante não só do ponto de vista contratual, mas na transmissão do conhecimento que adquirimos nesses quase 50 anos de dedicação ao setor ferroviário, e é isso que estamos fazendo aqui”.

FIOL II

As obras da Fiol II, trecho que liga Caetité/BA a Barreiras/BA, tem 485,4 km de extensão e são executadas pela Valec. A fim de trazer maior celeridade ao empreendimento, para que se torne um ativo viável para a subconcessão, a estatal firmou convênio com o Exército Brasileiro para atuar no lote 6, próximo a Correntina/BA, onde o Batalhão Ferroviário da corporação está mobilizado na construção de 18 km de ferrovia.

No entanto, as obras da Fiol II têm avançado em ritmo muito lento nos últimos meses.