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Empresários do Sertão pernambucano avaliam que Ferrovia trará mais investimentos

17.01.2022 | | Notícias do Mercado

Fonte: Jornal do Sertão
Data: 16/01/2022

Após autorização por parte do Governo Federal, dentro do novo Marco Legal de Ferrovias, para que a mineradora Bemisa construa e explore a ferrovia de 717 quilômetros que liga Curral Novo, no Piauí, ao Porto de Suape,  na Região Metropolitana do Recife (RMR), empresários pernambucanos já vislumbram um futuro com uma melhor logística e renda para o Estado e seus munícipes.  O investimento previsto para o projeto é de R $5,7 bilhões a ser executado pela Bemisa, uma das maiores do País no ramo de exploração e exportação de minérios.

Em recentes declarações dadas à imprensa, o governador de Pernambuco Paulo Câmara  citou a ferrovia como futura responsável pela geração de milhares de empregos em setores diversos. O diretor Comercial da indústria Cimentos Pajeú, localizada no município de Carnaíba, Miguel Petribu Filho, corrobora com a avaliação do governador de Pernambuco. Para Petribu Filho chega a ser “inadmissível”, um país com as dimensões continentais do Brasil, não ter como principal matriz de transporte a ferrovia.

O empresário avalia que o novo trecho que liga o Piauí a Suape, cortando todo o Estado, é excelente não apenas porque vai haver uma circulação maior de dinheiro na economia, mas também pela expectativa de desenvolvimento das cidades, por meio do comércio, indústria e setores ligados à essa obra.

“Acredito que ela vai ter um efeito rápido na vida do sertanejo, que tem hoje dificuldades de escoar e receber produtos. Será uma grande mudança”, pontuou. Os efeitos para sua empresa diretamente , quando for concluída, deve atingir os custos com o transporte de insumos e facilitar o escoamento do cimento para o estado do Piauí.

“Imaginamos que a partir da conclusão desta obra vai haver barateamento do transporte de insumos e também deve facilitar o transporte do cimento para o Estado do Piauí, ampliando ainda mais o  mercado”, revelou.

Fruticultura

Quem concorda também que deve ocorrer  uma redução no valor para o transporte dos insumos, gerando menos custo para os fruticultores do Vale do São Francisco, é o presidente da Valexport, José Gualberto de Almeida. “Uma ferrovia sempre é boa, pois em tese diminui os custos para todos os setores econômicos e para nós da fruticultura também, principalmente na questão dos insumos”, comentou.

Para José Gualberto , mesmo distante aproximadamente 250 quilômetros do centro de cultivo e produção, que fica em Petrolina, os investimentos públicos sempre trazem desenvolvimento para toda a região e são bem vindos. “Nesse aspecto é bom para toda a região, não vai mudar nossa realidade no quesito de escoamento de frutas, mas como já afirmei será importante para a circulação de insumos e vai fazer circular mais investimentos no Estado”, pontuou.