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ABIFER NA MÍDIA – Defensores do VLT Cuiabá-Várzea Grande apontam 35 inconsistências na mudança para BRT

21.06.2021 | | Notícias do Mercado

Fonte: Revista Ferroviária
Data: 18/06/2021

O Simefre e o Instituto de Engenharia de São Paulo (IE) entregaram à secretaria de estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) um relatório com 35 pontos que contrariam a decisão do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, de substituir o VLT de Cuiabá-Várzea Grande por Bus Rapid Transit (BRT).

O documento é assinado por Massimo Andrea Giavina-Bianchi, vice-presidente do Simefre, e Jean Carlos Pejo, chefe da divisão metroferroviária do IE e secretário-geral da Associação Latino-Americana de Ferrovias (Alaf), mas também contou com a participação de Vicente Abate, presidente da Abifer, e Silvia Cristina Silva, presidente da Aeamesp.

As imprecisões da decisão de mudança do modal – ou até mesmo falhas, como afirmam as entidades – abrangem desde questões operacionais, relacionadas à demanda prevista, manutenções etc, até financeiras, envolvendo os financiamentos públicos já efetuados e novos aportes que seriam necessários nos dois cenários, em diferentes proporções. As principais delas estão na reportagem especial “A novela de Cuiabá”, na nova edição da RF.

Com uma lista extensa de pontos polêmicos e, ainda, processos na Justiça, o imbróglio do VLT Cuiabá-Várzea Grande parece estar longe de ter um fim. Após a realização de audiência pública no dia 7 de maio, o governador Mauro Mendes reafirmou que não vai abrir mão da substituição do VLT pelo BRT. Em seguida, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que é contra a medida, reagiu, defendendo a realização de um plebiscito, para que a população escolha o modal.

No final de maio, a consulta pública foi aprovada, em regime de urgência, pela Câmara Municipal da capital, mas não há qualquer previsão para que ela aconteça e tampouco dos impactos que causaria sobre a decisão de Mendes, uma vez que a obra é estadual e o plebiscito se restringiria ao âmbito municipal.

Confira aqui os detalhes dos 35 temas apontados no relatório, as respostas do governo do Mato Grosso e as réplicas das entidades.