Ações ESG do Metrô colocam a empresa na lista das mais influentes em mobilidade urbana

Fonte: Diário do Transporte
Data: 03/04/2024

As práticas ESG e de inovação adotadas pelo Metrô renderam neste mês de março à Companhia a seleção entre as 100 mais influentes em mobilidade urbana, por meio de estudo realizado pelo Parque da Mobilidade Urbana, da Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com o Mobilidade Estadão.

Essa seleção é um reconhecimento do impacto positivo do Metrô no setor, identificando-o como uma empresa de destaque e com maior potencial de impulsão do ecossistema, bem como no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis para a mobilidade urbana.

Os requisitos que levaram o Metrô à lista das mais influentes, consideraram programas inovadores e progressos tecnológicos que contribuem para a mobilidade urbana, além de ações em prol da eficiência energética, meio ambiente, direitos humanos, inclusão, transparência e ética.

Entre as ações aplicadas, destacam-se as iniciativas de eficiência energética e redução do consumo de tração dos trens, que resultaram na queda da energia utilizada. Mesmo com o incremento de 7% da demanda de passageiros de 2022 para 2023, houve uma redução no consumo de energia para operação, indicando ganho de eficiência energética. O consumo de energia de tração por carro/quilômetro variou de 3,41 kWh/carro.km em 2015, para 2,72 em 2023.

Outro fator que contribuiu para o reconhecimento foi o benefício ambiental gerado pelo Metrô, que em 2023 reduziu em 3% as emissões de carbono (de 22 mil para 21 mil tCO2), além de ter evitado o lançamento de 648 mil toneladas de CO2 na atmosfera, em razão do funcionamento de sua rede. A monetização dos benefícios sociais gerados pela Companhia – reduções dos tempos de viagem, do consumo de combustível fóssil e, consequentemente, da poluição do ar e da emissão de gases de efeito estufa, além da redução de acidentes de trânsito e de custos operacionais e de manutenção e de operação de vias – chegaram a R$ 12,99 bilhões no ano de 2023.

Por fim, ainda em 2023 o Metrô recebeu o Selo de Direitos Humanos e Diversidade pela 4ª vez, em razão da iniciativa Reconectando Vidas, na categoria Transversalidade. O projeto apresentou como foco principal o cuidado com todos os públicos, além de um transporte comprometido com a inclusão, com o atendimento humanizado e o respeito à diversidade como fator primordial. A empresa também promove treinamentos neste tema e tem um comitê de diversidade e inclusão, para pensar e implementar medidas e mudanças na empresa, além de manter uma trilha do aprendizado do líder inclusivo.

Pauta ESG

O Metrô vem avançando na utilização da cultura ESG em sua governança corporativa e em seus processos. Em 2021, a empresa criou seu próprio manual do tema, nomeado de Guia ASGI (que considera a sigla em português e inclui a palavra “Integridade”), que baliza as ações da Companhia. A inserção de indicadores ESG em seu Plano de Negócios Estratégico foi outro movimento importante para a entrada definitiva do Metrô nessa cultura. Como operadora de transporte público e responsável pelo planejamento e parte das expansões de infraestrutura, a empresa tem grande responsabilidade social junto a seu público, formado pelos passageiros, players do setor e aqueles impactados por suas obras.

Essa responsabilidade já era respondida pelo Metrô com a publicação, desde 2010, de seu Relatório de Sustentabilidade que passou a ser o Relatório Integrado, listando os resultados corporativos e operacionais da Companhia, além do balanço social e ambiental registrado anualmente.

Tudo isso faz parte do compromisso do Metrô com a transparência, por meio da implementação de políticas de Governança Corporativa, de Conformidade e de Consequências, além de um Código de Conduta e Integridade, com treinamento obrigatório a todos seus colaboradores.

Esse conjunto de ações reforçam o compromisso do Metrô com as boas práticas empresariais. Inclusive, a Companhia criou em 2021 seu Portal da Governança Corporativa e recebeu o direito de uso da marca de participante do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção da Controladoria Geral da União, além de manter, por meio de avaliação do Instituto Ethos, os requisitos de adesão ao Pacto Empresarial pela Integridade e Combate à Fraude e Corrupção.