01.12.2020 | ABIFER | Notícias do Mercado
Psicologia e algoritmos são as apostas para garantir menos perigo na área. Conheça os projetos.
Duas das quatro equipes selecionadas para fazer parte de um projeto de segurança ferroviária são de Santa Catarina. Foram mais de 180 inscrições vindas de todo o país e também do exterior. O concurso visa reduzir os riscos que ocorrem no cruzamento entre vias férreas e urbanas. Conheça os projetos catarinenses:
O diretor de tecnologia da Rumo Segurança, Roberto Rubio Potzmann, diz que a empresa que trabalha já vem investindo nos últimos cinco anos em itens relacionados à segurança. A companhia busca trazer reduzir acidentes e preservar vidas.
“Quando falamos de segurança ferroviária, um dos principais pontos é o cruzamento entre vias férreas e urbanas. Nesse ponto, qualquer desatenção do pedestre ou desobediência às leis de trânsito por parte do motorista, expõe-nos a riscos severos. Buscando tratar esse tema e encontrar formas de reduzi-lo, convocamos a sociedade através do Fuse. O Fuse nada mais é do que uma forma de incentivar a sociedade a participar da solução desse problema”.
Ana Paula Hining e Felipe Demetri, que fazem parte de uma das empresas ganhadoras do projeto, apostam na psicologia para garantir a segurança ferroviária.
“Basicamente, chamamos a nossa proposta de Método Locomotiva. A nossa ideia é ir em uma região que é atravessada por uma ferrovia e convidar parceiros estratégicos para fazer um curso de multiplicadores de segurança ferroviária”, explica Felipe.
Já o integrante de outra equipe escolhida, Vinicius Vieira, de Florianópolis, afirma que os algoritmos vão ser a peça principal do projeto. Segundo o profissional, o Brasil é o quarto país no ranking mundial com maior número de índice de acidentes de trabalho.
“O sistema Tribuzana vai através de dados gerados de quase acidentes e tecnologia embarcada na locomotiva, que através de algoritmos, detectamos pessoas que estão em posição de risco de serem atingidas pelo trem. Os dados computados são encaminhados a Rumo, para identificar onde acontecem mais acidentes e criar campanhas para evitar que esses aconteçam. Em todos os setores existem problemas na segurança do trabalho” , conta Viera.
A expectativa da empresa é não é só aplicar a tecnologia para o setor ferroviário. O projeto também pode ser usado nos setores de óleo e gás, construção civil, entre outros.
Fonte: G1
Data: 29/11/2020