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Expansão da Linha 2-Verde já representa mais da metade do investimento do Metrô

25.04.2022 | | Notícias do Mercado

Fonte: Metrô CPTM
Data: 25/04/2022

A extensão da Linha 2-Verde até Penha vai se transformando na principal obra do Metrô de São Paulo neste ano. Com um orçamento volumoso de R$ 1,27 bilhão, o projeto que contempla oito estações já representa mais da metade do investimento feito pela companhia em 2022.

Segundo dados divulgados pelo Metrô, haviam sido investidos R$ 272,3 milhões no empreendimento, ou 56% dos R$ 487 milhões despendidos pela empresa em seus projetos de expansão. Apesar disso, o volume é um pouco menor do que o esperado para o primeiro trimestre.

Dos sete projetos listados pela companhia, o que mais avançou em percentual foi a Linha 15-Prata, com 40% do volume de recursos utilizados. No entanto, a previsão para 2022 é bem modesta, de R$ 310 milhões ao todo.

Atualmente, o Metrô está construindo duas extensões operacionais após Vila Prudente e Jardim Colonial e que ajudarão a ampliar o serviço. As obras das estações Jacu Pêssego e Boa Esperança, além do pátio Ragueb Chohfi, só serão iniciadas de fato em 2023, quando o orçamento deverá ser ampliado – por enquanto o consórcio vencedor da licitação está preparando os projetos executivos do empreendimento.

Ritmo sonolento

A decepção, como de praxe, é a Linha 17-Ouro, o problemático ramal de monotrilho na Zona Sul da capital paulista. Até março apenas R$ 58,4 milhões haviam sido utilizados no projeto ou 5% do montante de R$ 1,1 bilhão disponível.

O ritmo das obras, como é constantemente mostrado em fotos e vídeos, continua aquém da expectativa pela conclusão do trecho prioritário. O consórcio Monotrilho Ouro tem avançado timidamente em algumas áreas, embora pareça ter resolvido os problemas para lançar as vigas-trilho no trecho da Marginal. Estações, por outro lado, seguem sem estruturas metálicas ou sinais claros de acabamento, sem falar no imenso pátio de manutenção.

Outro projeto bastante lembrado pelo governo do estado, a Linha 19-Celeste, também está bem distante do ritmo previsto. Os contratos de levantamento topográfico e projetos como um todo consumiram apenas R$ 3,6 milhões no primeiro trimestre, ou 3% dos R$ 118,6 milhões disponíveis.

Por outro lado, a implantação do CBTC e portas de plataforma nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha, mostra-se bastante célere, com avanço de 69% e 46%, respectivamente.