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Ferroviários aposentados de Divinópolis integram produção de série documental que vai contar a história da ferrovia no Brasil

18.04.2022 | | Notícias do Mercado

Fonte: G1
Data: 17/04/2022

 

Ferroviários aposentados de Divinópolis vão integrar uma série documental produzida pela VLI. O projeto “Estação de Memórias” vai contar a história da ferrovia no Brasil, com a participação de antigos profissionais que já vivenciaram grandes histórias nos trilhos que cortam o Centro-Oeste mineiro.

A Secretaria Municipal de Cultura (Semc), informou que tem prestado todo apoio necessário para a execução do projeto, que ocorre por meio da Agência de Iniciativas Cidadãs (AIC), em parceria e com patrocínio da VLI.

Pesquisa de campo

De acordo com a pasta, a primeira visita dos responsáveis pelo projeto, que ocorreu como uma pesquisa de campo, foi em dezembro de 2021. Na ocasião, foram apresentados os espaços e pessoas que trabalharam na ferrovia.

Nesta semana também ocorreu outro encontro com a pasta com objetivo de avançar nas produções. A meta da iniciativa é entrevistar oito pessoas que trabalharam no ofício.

Preservação da história

Divinópolis nasceu e se desenvolveu às margens dos trilhos da antiga Ferrovia Centro-Atlântica. Participar do projeto significa contribuir para a preservação dos patrimônios históricos, artísticos e documentais relacionados à implantação das ferrovias na região e no Brasil, como pontou o Executivo.

O projeto começou em 2019, quando o programa fez a primeira parada na estação ferroviária Bernardo Monteiro, em Contagem.

Entre 2020 e 2021, o programa teve edições também em Matozinhos e Cachoeira, na Bahia. Neste ano, os trabalhos se concentram em Divinópolis, Campos Altos e Três Rios no Rio de Janeiro.

De acordo com a coordenadora do projeto, Raíssa Faria, a iniciativa pretende criar espaços de registro e difusão da memória ferroviária em municípios por onde o trem cruzou ou ainda cruza os trilhos locais.

“Locais de encontro, movimento e espera, as estações de trem têm muita história para contar. A fim de tecer essas narrativas, a construção dos espaços pelo ‘Estação de Memórias’ parte da pesquisa, da mobilização do território e do mapeamento de referências. São realizados, então, processos colaborativos de produção e circulação de memórias. Do caldo de relatos de moradores e agentes culturais, surgem as inspirações para transformar as estações em espaços de exposição”, contou.