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FERROVIÁRIOS NAVEGAM NO HISTÓRICO COMPLEXO E EXORTAM GOVERNOS A MANTEREM LINHAS ORIGINAIS DA FERROVIA DO DIABO

03.03.2020 | | Notícias do Mercado

E em seguida, através de protocolos, sugerir novas idéias aos investimentos até a conclusão do empreendimento, como parte da agenda defendida, em Brasília, pelos próprios ferroviários.

 

Porto Velho, RONDÔNIA – Dirigentes da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (ESFEMAM), fizeram na sexta-feira (28), por sua conta e risco, uma visita de inspeção das obras de revitalização do Complexo Ferroviário e no seu entorno.

Impedidos de adentrar aos locais originais da centenária ‘Ferrovia do Diabo’ por algum tempo, devido à construção de tapumes e taludes (muros de contenção) em toda a sua área física, o canteiro da obra principal, onde funcionou o antigo prédio do CBEC, que foi palco de encontros memoráveis de jovens que curtiam bailes ao som de músicas dos anos 70, 80 e 90, a comissão puxada pelo presidente da ASFEMAM, José Bispo de Morais, 87, pretende divulgar a verdadeira situação em que se encontram as obras de revitalização do Complexo Ferroviário.

Sobre o assunto, membros de outras entidades que lutam pela manutenção das linhas originais do antigo projeto de revitalização aprovado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio, Histórico e Artístico Nacional), inclusive sob recomendação do ex-perito Geovane Barcelos, enquanto esteve no órgão, em Rondônia, acreditam que, ‘há muita diferença entre o projeto implementado nas DOCAS do Pará e o que está sendo tocado no Complexo Ferroviário, em Porto Velho’.

De acordo com pessoas próximas ao remanescente de barbadianos nascido na Vila do Abunã, Lord Brown, ‘os ferroviários foram ao canteiro das obras, mesmo depois da erosão nas bases dos taludes de 2019, para cobrar respostas ao poder público municipal, estadual e federal’. E em seguida, através de protocolos, sugerir novas idéias aos investimentos até a conclusão do empreendimento, como parte da agenda defendida, em Brasília, pelos próprios ferroviários.

A GRANDE HISTÓRIA – A fonte lembrou, ainda, das peregrinações atribuídas ao Vice-Presidente da categoria, o Administrador George Telles de Menezes (Carioca), desde os governos Lula  da Silva, Dilma Rousselff, Michel Temer e agora no de Jair Bolsonaro, uma possível revitalização do Complexo da Ferrovia Madeira Mamoré mantivesse todas as suas linhas originai do Complexo, bem como, assegurasse a reconstrução da ferrovia de Porto Velho a Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia.

“Todas essas sugestões, igualmente, foram difundidas pelos ferroviários e entidades que lutam pela proteção do patrimônio cultural e histórico da Madeira Mamoré através de audiências públicas nesta Capital e eventos puxados por cidadãos das nações cujos cidadãos participaram da construção e aqui, ‘estão sepultados’ – como parte do esforço de todos para preservar um dos principais marcos históricos e culturais das ferrovias nacionais na Amazônia Ocidental Brasileira, arremataram José Bispo e George Telles (Carioca)”.

 

Fonte: News Rondônia

Data: 29/02/2020