13.04.2023 | ABIFER | Notícias do Mercado
O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou em sessão na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (12) que o novo programa de investimentos do governo federal vai contar com mais de mil empreendimentos para a sua pasta.
“Até o final de maio, o governo espera lançar o novo plano de investimentos do governo federal. Neste novo plano de investimentos, haverá mais de mil empreendimentos só do Ministério dos Transportes”, disse.
Renan Filho confirmou ainda que o “novo PAC” vai considerar projetos prioritários indicadas por governadores estaduais — como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia anunciado anteriormente.
“O presidente sugeriu que os governadores apresentem três obras prioritárias por estado. Essas obras serão incluídas. Metade dessas obras, sugeridas pelos governadores, são obras de transportes”, completou.
O emedebista participou de reunião da Comissão de Viação e Transportes (CVT). Na ocasião, apresentou o plano de sua pasta para o exercício de 2023. Ele defendeu a retomada do investimento e criticou o teto de gastos — mecanismo fiscal que vigorou nos últimos anos.
“O modelo econômico imposto pelo teto de gastos aniquilou os investimentos públicos ao longo dos anos. Isso precisa ser revisto, para que a gente resgate a capacidade de investimentos”, disse.
De acordo com documento interno do governo obtido pela CNN, o “novo PAC” terá seis eixos de atuação: transportes, energia, infraestrutura urbana, comunicações, equipamentos sociais e água para todos. A carteira final de empreendimentos deverá estar com martelo batido até 21 de abril e pronta para divulgação até 28 de abril, segundo o documento.
O desenho do programa teve, como ponto de partida, uma lista de 417 obras e projetos apresentados pelos 27 governadores em uma reunião com Lula em janeiro. Cada estado levou ao Palácio do Planalto uma relação de empreendimentos prioritários.
Do total de 417 obras, 136 são em rodovias (pavimentação, duplicação, entre outras); 60 relacionadas à segurança hídrica (barragens e sistema adutor, por exemplo); 32 de mobilidade urbana (construção de BRTs, corredores de ônibus, linhas de metrô); 21 relativas à modernização de aeroportos regionais; 21 para saneamento; e 16 ferrovias (criação e expansão).
Além dessas, há projetos para hidrovias, equipamentos sociais, comunicação e prevenção a desastres, entre outros.
