19.01.2021 | ABIFER | Notícias do Mercado
Diferença se dá por causa de depreciação do valor das composições e foi aprovada em assembleia de acionistas. Capital social do Metrô passa para R$ 40,59 bilhões
A Companhia de Metrô de São Paulo aprovou laudo que avaliou em R$ 583,3 milhões (R$ 583.306.293,22) 26 trens da linha 5, além da peças sobressalentes destes veículos, operados pela da Via Mobilidade (concessionária da linha 5-Lilás de Metrô e linha 17 de monotrilho) .
As composições foram compradas e recebidas entre 2014 e 2017 por R$ 609 milhões (R$ 609.425.427,39).
O valor foi aprovado em assembleia de acionistas do Metrô que ocorreu em 09 de dezembro de 2020 e teve a ata publicada oficialmente nesta terça-feira, 19 de janeiro de 2021.
Foi contratada uma empresa de avaliação de mercado, a Apsis Consultoria Empresarial, que elaborou um laudo que chegou aos R$ 583 milhões.
A diferença de R$ 26,1 milhões (R$ 26119134,17) se dá, segundo o laudo, devido a depreciação dos trens,
“Primeiramente cumpre registrar que o “Laudo de Avaliação AP-00846/18-01a” datado de 30 de novembro de 2018, apurou o custo de aquisição dos bens, sem depreciação, no montante de R$ 609.425.427,39. No entanto, considerando recomendação da Consultoria Jurídica da Secretaria dos Transportes Metropolitanos da Procuradoria Geral do Estado, em seu Parecer CJ/STM nº 37/2019, em 22 de maio de 2019, a Apsis complementou o referido laudo contemplando a depreciação dos bens adquiridos nos anos 2014 e 2017 e apurando o valor total de R$ 583.306.293,22 (quinhentos e oitenta e três milhões, trezentos e seis mil, duzentos e noventa e três reais e vinte e dois centavos), – data base de 30 de novembro de 2018” – diz parte da ata.
Os R$ 583 milhões representam agora aumento de capital do Metrô.
“adequação do registro patrimonial do ativo imobilizado da Companhia, com a transferência dos bens ao seu patrimônio e consequente aumento de capital, relacionados a 26 (vinte e seis) trens e peças sobressalentes adquiridos pelo Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Transportes Metropolitanos, cuja operacionalização, nos termos do Contrato de concessão onerosa da prestação do serviço público de transporte de passageiros da Linha 5 – Lilás e Linha 17 – Ouro, passou para a Concessionária VIAMOBILIDADE”. – diz outra parte da ata
Com o valor aprovado pelos acionistas, o capital social geral do Metrô passa de R$ 40,01 bilhões (R$ 40.010.914.935,73) para R$ 40,59 bilhões (R$ 40.594.221.228,95).
“R$ 583.306.293,22 (quinhentos e oitenta e três milhões, trezentos e seis mil, duzentos e noventa e três reais e vinte e dois centavos), correspondente a 126.404 (cento e vinte e seis mil e quatrocentos e quatro) ações, na razão de R$ 4.614.6050 (quatro mil, seiscentos e quatorze reais e seis mil e cinquenta décimos de milésimo de real) por ação emitida, referente aos 26 trens e sobressalentes, a ser integralizado pelo Acionista Majoritário mediante o aporte em bens, conforme Laudo de Avaliação elaborado pela APSIS e aprovado no item anterior, passando o capital social atual de R$ 40.010.914.935,73 (quarenta bilhões, dez milhões, novecentos e quatorze mil, novecentos e trinta e cinco reais e setenta e três centavos), dividido em 7.182.690 (sete milhões, cento e oitenta e dois mil, seiscentos e noventa) ações ordinárias para R$ 40.594.221.228,95 (quarenta bilhões, quinhentos e novena e quatro milhões , duzentos e vinte e um mil, duzentos e vinte e oito reais e noventa e cinco centavos), dividido em 7.309.094 (sete milhões, trezentos e nove mil e noventa e quatro) ações ordinárias”.
A ViaMobilidade opera atualmente 34 trens sendo oito da Frota F e 26 da Frota P, referentes a avaliação que foi votada e aprovada por unanimidade entre os acionistas.
Fonte: Diário do Transporte
Data: 19/01/2021