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Atualizada: obras da FICO – Ferrovia de Integração Centro Oeste

25.01.2024 | | Notícias do Mercado

Fonte: Notícias Interativa
Data: 24/01/2024

As obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) avançam na etapa de terraplanagem no trecho inicial da região de Mara Rosa (GO). Também já foram iniciadas as atividades de cercamento, supressão vegetal, drenagem profunda e terraplanagem na região de Santa Terezinha de Goiás.
Realizadas pela Vale como contrapartida de investimento pela prorrogação antecipada do contrato de concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas, as obras seguem o contrato de construção que estabelece obrigações específicas para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Infra e a Vale. O empreendimento terá 363 quilômetros de extensão e está planejado para ocorrer de forma linear de Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT).
O projeto FICO prevê ações antecessoras à obra, necessárias para o sucesso do empreendimento, como desapropriações e atendimento às condicionantes da licença. Neste sentido, Infra S.A., ANTT e Vale atuam de forma integrada e diligente para o cumprimento do cronograma alinhado às metas contratuais.
A Vale reafirma seu compromisso com a sustentabilidade do empreendimento e em seguir contribuindo com o desenvolvimento local. (Ascom)

Prosseguem os serviços de compactação de aterro, terraplanagem e colocação de bueiros ao longo do treco da Ferrovia de Integração Centro Oeste. A informação é do Ministério da Infraestrutura.
Estão sendo realizados serviços de compactação de aterro, uma das etapas da terraplenagem, além da execução de bueiros ao longo da via, para possibilitar a passagem da água. Segundo o ministério, as obras seguem a todo vapor para impulsionar a infraestrutura ferroviária no nosso país.
Os investimentos serão de R$ 2,7 bilhões, gerando 4,6 mil empregos. A FICO terá 383 quilômetros de extensão devendo chegar em Água Boa dentro de 5 anos.o

ÁGUA BOA – Após a conclusão do processo de desapropriação de 50 quilômetros de terras localizadas na faixa de domínio da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), nos municípios de Crixás e Santa Terezinha de Goiás (GO), 80 quilômetros de frente de obras foram liberados para a construção do primeiro trecho da ferrovia, conforme acordo entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Infra S.A. e a concessionária Vale.
A primeira remessa com os trilhos que serão utilizados para a construção do trecho inicial, com 363 quilômetros de extensão, foi entregue no canteiro de obras, localizado no município de Mara Rosa (GO), no início de março. A Fico escoará a produção de grãos da região de Água Boa (MT) pela Ferrovia Norte Sul (FNS), o que possibilitará acesso aos portos de Santos (SP) e Itaqui (MA). Agora, a Vale – empresa responsável pelas obras – terá o prazo de cinco anos para finalizar o empreendimento.
A Fico será a primeira ferrovia construída por meio do investimento cruzado, inovação regulatória trazida pela ANTT no âmbito da renovação da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), concedida à Vale. Ou seja, ao realizar a renovação antecipada da concessão das ferrovias operadas pela Vale, a empresa, em contrapartida, precisa realizar investimentos em obras nas estradas de ferro outorgadas à Infra S.A.
“Essa ferrovia é um marco. Por esse instrumento, poderemos construir inúmeras outras ferrovias e acelerar o reequilíbrio da matriz logística no país”, ressaltou Rafael Vitale, diretor-geral da ANTT.

Obras antecipadas

A ANTT fiscaliza, junto à Infra S.A., o cronograma para construção da Fico. E vem acompanhando as atividades de pré-obra realizadas pela Vale, em Mara Rosa (GO). Desde o início dos trabalhos, foram executadas ações de desmonte de rochas, terraplenagem e fabricação de aduelas. Como parte das iniciativas de mitigação de impactos ambientais, também são cultivadas mudas de árvores que serão utilizadas no programa de plantio compensatório. (Ascom)

ÁGUA BOA – Funcionários do Grupo Geominas já estão morando em Água Boa. A empresa é terceirizada e presta serviços à Vale, realizando curso de topografia com drones, para atender ao cronograma de instalação da FICO – Ferrovia de Integração Centro Oeste.
O curso está sendo ministrado por engenheiros agrimensores e cartógrafos, especialistas na área, Igor Vessoni e Rodolfo Paraíso. O curso desenvolve teoria e prática utilizando drones na topografia, legislação, processamento e análise dos dados obtidos.
O drone possui alta tecnologia, sendo equipado com um sensor LiDAR que realizar a varredura a laser, coletando dados com precisão sobre o terreno. Realiza mapeamento de grandes áreas, monitoramento ambiental, estudos geológicos e de mineração, inspeção de infraestruturas, construção de estradas, entre outras aplicações.
Chegou na quarta-feira (8/3), a primeira remessa de trilhos a serem instalados na Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico). Aobra está sendo executada pela Vale S.A., por meio do investimento cruzado derivado da renovação antecipada da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).
São 1.800 toneladas de trilhos para dar o arranque à superestrutura nas alças norte e sul de interligação da Fico com a Ferrovia Norte-Sul (FNS).
Os trilhos estão sendo descarregados no pátio de estocagem em Mara Rosa (GO), localizado no km 0 da Alça Sul, na ligação com a FNS. Esse será o material que será utilizado para o arranque da superestrutura. O volume restante (6.200 toneladas) permanecerá estocado em São Luís (MA) no pátio do Terminal Ferroviário Ponta da Madeira (TFPM).
FICO – A construção do trecho Mara Rosa/GO a Água Boa/MT da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) será viabilizada como contrapartida pela prorrogação antecipada do contrato de concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas, cujo termo aditivo foi assinado em 18/12/2020. A operação da ferrovia será objeto de contrato de concessão a ser licitado, cujo projeto poderá ser estruturado em conjunto com trechos ferroviários da FIOL II e III, a depender dos resultados indicados nos estudos.
O projeto prevê investimento de R$ 2,73 bilhões e 46.122 mil empregos (diretos, indiretos e efeito-renda). Com 383 km de extensão, o trecho escoará a produção de grãos (soja e milho) daquela região, uma das maiores produtoras de soja do Brasil, em direção aos principais portos do país.
A Ferrovia de Integração Centro-Oeste tem por objetivos: I) estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga de longa distância; II) favorecer a multimodalidade; III) interligar a malha ferroviária brasileira; IV) propor nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola e de mineração para os sistemas portuários do Norte e Nordeste; e V) incentivar investimentos, que irão incrementar a produção e induzir processos produtivos modernos.
Trará, ainda, os seguintes benefícios: I) proporcionará alternativa no direcionamento de cargas para os portos do Norte e Nordeste, principalmente aquelas produzidas em Goiás, Mato Grosso e Rondônia, e assim, reduzir o percurso e o custo do transporte marítimo de grãos e minérios exportados para os portos do Oceano Atlântico, Europa, Oriente Médio e Ásia; II) aumentará a produção agroindustrial da região, motivada por melhores condições de acesso aos mercados nacional e internacional; e III) possibilitará e estimulará a exploração de reservas minerais ainda pouco exploradas. (Ascom)

ÁGUA BOA – Nossa reportagem efetuou levantamento da logística mínima necessária para instalar um porto seco de ferrovia quando a FICO apitar com o trem em nossa cidade.
Tomando por base o modelo de implantação da ferrovia em Rondonópolis no começo da década, o pátio deverá ter ampla área para receber armazéns das empresas interessadas em promover o transporte pela ferrovia.
No futuro porto seco serão instaladas empresas de grãos, combustíveis, fertilizantes, frigoríficos (carnes), madeira e outras matérias primas. A operacionalização desse enorme pátio de cargas deverá contar com cerca de 300 hectares.
Um empresário do ramo imobiliário informou à nossa reportagem com exclusividade, que será construída uma trincheira (túnel) para que a rodovia BR-158 receba o entroncamento rodoferroviário.
Essa trincheira deverá ser construída a cerca de 1 quilômetro de onde hoje está a Penitenciária Regional Major Zuzi, no interior de Água Boa (22km da cidade).
A Valec, empresa do Governo Federal que trabalha com a logística do transporte ferroviário já fez contato com a mesma imobiliária para saber da possibilidade de dispor de uma área aproximada de 300 hectares naquela região.
Só com a empresa que vai administrar a futura Ferrovia de Integração Centro Oeste, serão gerados cerca de 30 empregos diretos entre os técnicos que vão operacionalizar a FICO.
As demais empresas que vão se instalar para armazenar os produtos a serem transportados pela ferrovia, deverão instalar sua logística particular na mesma região. Isso vai gerar emprego e renda, exigindo a necessidade de planejamento do futuro porto seco.
Os armazéns terão que preparar pátios de estacionamento para carretas e toda a infraestrutura exigida para casos assim.
Os produtos transportados passarão por análise de qualidade e pesagem, para posterior carregamento nos containers do trem. Para isso, serão necessárias a instalação de balanças eletrônicas e sistema de tombamento das cargas, para o caso de grãos. Quando se tratar de madeira, o processo é diferente.
No terminal haverá algumas tulhas de carregamento que consistem em recipientes para armazenagem intermediária do produto até que o mesmo seja despejado nos vagões de transporte.
Cada tulha pode ter capacidade de 500 toneladas. Como a estimativa inicial é de alcançar até 12 milhões de toneladas, a estrutura mínima será de até 75% do porto seco construído para a ferrovia no município de Rondonópolis, sul de Mato Grosso.
Toda essa estrutura a ser construída demandará enormes investimentos, gerando emprego e renda. Exigirá também uma espécie de vila, um pequeno centro urbano que vai aglutinar toda essa estrutura da empresas ligadas ao agronegócio. (Inácio Roberto)