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CCR ainda tem poder de fogo, mas vai olhar leilões seletivamente, diz diretor financeiro

07.08.2023 | | Notícias do Mercado

Fonte: Valor
Data: 07/08/2023

O grupo CCR ainda tem poder de fogo para disputar novos leilões, mas deverá analisar novos projetos de forma seletiva, afirmou Waldo Perez, diretor financeiro da empresa, em teleconferência com analistas, realizada nesta sexta-feira (4).

“Para novos investimentos, ainda temos poder de fogo, um espaço relevante. Temos a alternativa de reciclagem do portfólio, essa é uma discussão à qual estamos sempre abertos. Parcerias também, onde houver sinergias. [Pois] são formas de crescer de forma cautelosa, sustentável e sem onerar o balanço excessivamente. Estamos olhando seletivamente as oportunidades”, disse ele.

A companhia diz que mantém a prioridade no Brasil e nos três modais em que já atua. “As oportunidades mais visíveis são os lotes 1 e 2 [de concessões rodoviárias] no Paraná, que estamos analisando com muito carinho. Em mobilidade urbana, um projeto no radar, que nosso time vem se debruçando, é a linha 7 [de trens da CPTM]. Um projeto bastante relevante, tem sinergias com portfólio em São Paulo, porém, tem uma série de desafios e continuamos dando ‘feedback’ ao poder concedente, para que o projeto venha com relação risco-retorno adequada”, disse.

Em relação aos leilões do Paraná, Perez disse que o projeto ainda está em análise. Em relação aos leilões do Paraná, Perez disse que o projeto ainda está em análise. O leilão do lote 1 foi marcado para o dia 25 de agosto, e o lote 2 deverá ser licitado em 29 de setembro.

“Os retornos estão um pouco apertados, ainda não concluímos a análise, mas sabemos que há outros participantes analisando lotes”, disse. A competição, em sua avaliação, deverá ser dos mesmos grupos que têm disputado as licitações.

Concessões rodoviárias em São Paulo

Após obter reequilíbrio cautelar nas concessões rodoviárias em São Paulo e uma extensão do prazo de seu aeroporto em Quito, como compensação aos efeitos da pandemia, a CCR ainda aguarda outros processos de recomposição de concessões.

Um deles é das concessões de mobilidade urbana em São Paulo, segundo Perez. “Durante a pandemia, a demanda ficou bastante abaixo do limite mínimo de 40% das bandas de mitigação. As conversas [para um reequilíbrio] estão andando de forma produtiva, esperamos ter notícias em breve.”

Outro processo ainda em curso se refere à BH Airport, que opera o aeroporto de Confins. O reequilíbrio referente a 2023 ainda está em curso, e as conversas estão “andando de forma positiva”, disse ele.