30.04.2020 | ABIFER | ABIFER News
A tarde desta última quarta-feira, 29, registrou dois importantes eventos virtuais que discutiram a desafiadora pandemia causada pelo novo coronavírus, que está trazendo impactos mundiais diretamente às cidades e à sociedade.
Renato Meirelles, presidente da CAF Brasil.
Organizada pela Truvio, empresa de gestão de saúde, a live “O novo normal – impactos da indústria e o planejamento da retomada” aconteceu das 18h às 19h30 e contou com a participação especial do engenheiro Renato Meirelles, presidente da CAF Brasil, associada da ABIFER. Marcos Ragi, co-founder e diretor Comercial da Truvio, foi o coordenador do evento.
Meirelles destacou os principais legados do “novo normal”. Na opinião do engenheiro, os reflexos serão observados na relação indivíduo-sociedade, na evolução comportamental, na mudança de hábitos, no mundo digital de maneira irreversível e na inovação. “É preciso pensar fora da caixa para achar a solução para os problemas”, afirmou. Defendeu ainda o que ele chamou de “Made in Brazil”, destacando a importância de consumir produtos fabricados no país e destacou que é o momento de “colocar no papel o Plano Brasil” e conduzir os investimentos em infraestrutura com visão de Estado e planejamento a longo prazo. Para assistir a live da Truvio, clique aqui.
Jean Pejo, secretário Geral da ALAF e ex-Secretário Nacional de Mobilidade Urbana; Alexandre Baldy, secretário Estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo e Marcus Quintella, coordenador da FGV Transportes.
Outro encontro virtual foi o webinar gratuito da FGV, que ocorreu das 19h às 20h30, e trabalhou o tema “Os impactos atuais e futuros da Covid-19 na mobilidade urbana das cidades brasileiras”. O evento contou com a participação do secretário Estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy e do secretário Geral da ALAF e ex-Secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Jean Carlos Pejo, e teve a moderação do coordenador da FGV Transportes, Marcus Quintella.
O evento foi transmitido pelo Youtube (para rever, clique aqui) e discutiu o cenário e as soluções para a mobilidade urbana, durante e após a pandemia, quando haverá a retomada das atividades da economia. Para Marcus Quintella, será muito difícil evitar a superpopulação nos transportes urbanos, mesmo com a expectativa de adesão permanente ao home-office por muitas empresas. “O caminho será a educação, orientação e higiene. O transporte de massa nunca conseguirá atender às populações de grandes cidades sem aglomerações, ou seja, com menos de seis pessoas por metro quadrado, nos horários de pico, mesmo com a migração de 30% da força de trabalho para home-office”, reforça. Para assistir o webinar da FGV Transportes, clique aqui.
