28.09.2023 | ABIFER | Notícias do Mercado
Fonte: Portal Metrô CPTM Data: 26/09/2023
As obras da Linha 6-Laranja continuam a evoluir em um ritmo acelerado, raramente visto no país. Entre vários canteiros bastante ativos estão os locais onde funcionarão as estações Água Branca e Santa Marina.
O canal iTechdrones sobrevoou a região e registrou a construção de prédios e estruturas já no nível da superfície, um indício claro da celeridade dos trabalhos.
Santa Marina, que na próxima década deve se conectar com a Linha 20-Rosa, foi a primeira parada do Tatuzão Sul, em novembro de 2022. Construída pelo método VCA invertido, a estação já exibe itens como escadas de acesso, mezaninos e prédios auxiliares, incluindo o edifício técnico.
A exemplo do layout visto nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás, essas áreas técnicas ficam no nível da rua, uma forma de baratear a construção. A Acciona, responsável pela construção do ramal de 15,3 km, também já tapumou e limpou a praça ao lado da estação, onde será feito um acesso elevado.
Mais à frente, na estação Água Branca, onde a tuneladora esteve entre fevereiro e abril deste ano, também há avanços claros, sobretudo no segundo poço escavado.
Ele fica ao lado da estação da Linha 7-Rubi e no futuro servirá de ligação com a atual linha da CPTM e também com a Linha 8-Diamante, operada pela ViaMobilidade.
A construtora espanhola já revestiu o poço e construiu estruturas como a laje na superfície e colunas cuja finalidade ainda não está clara.
A ligação entre a Linha 6-Laranja e os ramais de trens metropolitanos ainda não foi detalhada pelo governo. A prefeitura de São Paulo pretende construir um túnel na Avenida Santa Marina, a fim de eliminar uma passagem de nível da CPTM.
Há alguns projetos que mostram Água Branca unificada, com plataformas conectadas por túneis, mas até o momento não houve uma previsão sobre como ou quando isso será feito. As concessões à iniciativa privada também podem pesar nesse processo.
Se não houver imprevistos, a Linha 6 deve ser inaugurada por volta de 2026, o que significa que restam três anos no máximo para tirar esse projeto de ligação do papel, a tempo de permitir que os usuários façam transferências rápidas entre os ramais.