Opinião – A ressurreição ferroviária paulista

Outrora, São Paulo erguia-se como um gigante da economia brasileira através das trilhas ferroviárias que cortavam suas terras. Tempos áureos em que os dormentes eram o fio condutor do desenvolvimento, viabilizando a exportação da riqueza cafeeira e de diversos produtos. Contudo, décadas de políticas equivocadas afastaram o Estado desse modal vital, apostando, ao invés, nas rodovias. Felizmente, emerge uma nova era com a liderança visionária do governador Tarcísio de Freitas. Sua gestão destaca-se pelo retorno estratégico ao transporte ferroviário, resgatando uma herança que por muito tempo fora negligenciada.

A iminente abertura das propostas da licitação internacional do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas revela a determinação do governo paulista em revitalizar o sistema. Nesse contexto, a viagem do governador à Europa, entre os dias 5 e 9 de fevereiro, é uma estratégia relevante. Madri, Milão e Paris, centros de excelência no transporte ferroviário de passageiros, tornam-se pontos de busca por investidores. O leilão, agendado para o próximo dia 29, representa um marco para São Paulo e para o país. Será o pioneiro projeto de privatização por meio das Parcerias Público-Privadas (PPP), um modelo inovador que visa atrair investimentos substanciais. A meta ambiciosa de arrecadar cerca de R$ 220 bilhões com 15 projetos até 2026 reflete a visão estratégica de Tarcísio de Freitas para o futuro do Estado.