29.02.2024 | ABIFER | Notícias do Mercado
Com leilão previsto para esta quinta-feira (29), o projeto do Trem Intercidades (TIC), que ligará Campinas (SP) à capital paulista, prevê a revitalização de uma área de 270 mil m² na região Central, incluindo a construção de um parque, uma área de inovação e habitação social.
Para receber as linhas em Campinas, o pátio da Estação Cultura, construído em 1884, terá bilheterias, áreas de embarque e desembarque e um túnel que levará os passageiros à área dos trilhos. Com isso, o local passará a receber somente eventos de menor porte.
O Prédio do Relógio, construído em 1903 e tombado como patrimônio histórico, também passa por revitalização. O local está sendo preparado para, no futuro, ser um centro cultural onde serão realizados eventos, feiras, exposições e oficinas culturais.
Aos fundos da Estação Cultura, a rotunda ferroviária, área onde as locomotivas eram manobradas, será reformada para receber restaurantes. Em outro prédio, uma área será destinada a startups e laboratórios de tecnologia, com administração de empresa privada.
O TIC deve percorrer 101 km entre as duas cidades no tempo previsto de 1 hora e 4 minutos, com um serviço expresso entre a Estação Barra Funda e o interior de São Paulo. Ao todo, serão 15 trens para atender passageiros nas cidades de Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Valinhos (veja, abaixo, tudo o que se sabe do projeto).
A planta do cronograma de obras mostra uma área verde destinada a um parque que terá, inclusive, atividades educacionais. Outra área do complexo deve ser explorada pela iniciativa privada para construção de prédios residenciais.
“A ideia é que sejam construídas quatro torres. Uma dessas torres será de interesse social, então é para atender Minha Casa, Minha Vida, e as outras três torres vamos ver qual vai ser essa vocação. A empresa que for fazer, que for construir isso através de um chamamento público, vai decidir qual é o melhor produto para essa área”, detalha o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Marcelo Coluccini.
Coluccini destaca que a Estação Cultura tem 46 bens tombados, e todo o processo de mudanças no local envolve recursos públicos e privados. “A gente tem um vazio urbano aqui, uma área que não é aproveitada. Com a chegada do trem, a ideia é que a gente possa dar um uso, mas também servir como um marco da revitalização tanto da Vila Industrial, como do Centro”, destaca.
As mudanças para a chegada do trem também envolver alterações viárias em frente à Estação Cultura. Já as linhas utilizadas serão aquelas que já existem e são utilizadas pelo transporte de cargas.
? Qual o investimento previsto?
? Qual o prazo de concessão?
? Quais as ligações previstas?
? Quanto tempo vai demorar a viagem?
? Qual a previsão de entrega?
? Quanto pode custar a passagem?
? Qual a velocidade do trem?
??????? Quantos passageiros serão transportados?
? Qual a infraestrutura prevista?
? Quantos empregos serão gerados?