Av. Paulista, 1313 - 9º Andar - Conjunto 912 (11) 3289-1667 [email protected]
pt-bren

Em encontro na FIESP, ministro da infraestrutura apresenta balanço e traça perspectivas para 2022

24.11.2021 | | ABIFER News

 Tarcísio Gomes de Freitas elencou novas leis e marcos importantes para o país. Com situação fiscal sob controle, há otimismo para a realização de investimentos

Para encerrar os trabalhos do ano, o Conselho Superior de Infraestrutura (Coinfra) da FIESP, na reunião da última sexta sexta-feira, 19, recebeu o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que apresentou o balanço das ações dos anos 2019-2021 e o planejamento para 2022.

Com abertura de Paulo Skaf, presidente da FIESP e do CIESP, os conselheiros foram parabenizados pelo trabalho na construção de soluções e propostas para a indústria e o país: “Agradeço a presença do ministro da Infraestrutura e desejo sucesso a todos os conselheiros”, disse. Já Marcos Marinho Lutz, à frente do Coinfra, destacou o engajamento dos presentes na luta pela infraestrutura do país. “Todos têm interesses relevantes no setor e esperam progresso para o próximo ano”, enfatizou.

O ministro frisou o desafio de fazer o país crescer, de modo sustentável e combatendo a negatividade que ronda o Brasil. “Precisamos enfrentar o excesso de regressividade dos tributos, a questão da infraestrutura, do crédito, para seguirmos otimistas e acreditar que o Brasil avançará”, afirmou.

De acordo com Freitas, estamos em uma era na qual reformas foram elaboradas, e citou a nova Lei de Falências (n. 14.112/2020), o Marco do Saneamento Básico, (Lei n. 14.026/2020), a nova Lei das Agências Reguladoras (Lei n. 13.848/2019) e a autonomia do Banco Central (Lei Complementar n. 179/2021), por exemplo.

“Houve um ímpeto reformista não visto nos últimos anos, quando várias reformas foram aprovadas”, pontuou Freitas. Para o ministro, o câmbio no Brasil está mal precificado, apesar dos resultados de exportação. Quando se analisa os termos de troca versus taxa de câmbio, há um descasamento, também ocorrido em outros países importadores de commodities.

Em sua análise, a situação fiscal do país melhorou. “O Brasil arrecadou R$ 300 bilhões a mais este ano e, entre os diversos fatores que levaram a esse resultado, lembrou que houve uma migração do comércio formal para o eletrônico. O país sai de um déficit primário, nos nove primeiros meses do ano passado, de R$ 630 bilhões para um superávit de R$ 14 bilhões, em comparação com o mesmo período deste ano.

Freitas opina que temos uma situação fiscal sob controle e um endividamento que está caindo, o que, para Freitas, é importante comunicar a fim de dirimir parte do ruído negativo sobre o país, em um cenário no qual há dois tipos de investidores, os que não conhecem o Brasil e ficam temerosos, e os que o conhecem e enxergam um destino promissor e estão conectados com os projetos de infraestrutura.

Sobre a área energética, Freitas disse que o país está gerando estoque em potencial, que irá se transformar em energia cinética em pouco tempo. O Brasil irá se converter, nos próximos anos, em um grande canteiro de obras, como o 5G, com R$ 47 bilhões de investimentos contratados. O país terá, no mínimo, 4G contratados nas rodovias, e 5G nas cidades, nas escolas, no agronegócio. Um fato curioso que citou é que a maior preocupação dos usuários hoje, em uma rodovia, é contar com Wifi, um campo que se abre também para a Internet das Coisas (IoT), exemplificou o ministro.

Nota ABIFER: O ministro Tarcísio previu que, até o final de 2022, o governo Bolsonaro contratará R$ 1 trilhão em obras decorrentes dos programas de concessões para tornar o País “um canteiro de obras a partir de 2024”.

Fonte: FIESP