Av. Paulista, 1313 - 9º Andar - Conjunto 912 (11) 3289-1667 [email protected]
pt-bren

Estados apostam em ferrovias para melhorar logística

24.11.2022 | | Notícias do Mercado

Fonte: Jornal do Comércio (RS)
Data: 21/11/2022
Estados essencialmente agrícolas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apostam em ferrovias para desenvolver a logística e melhorar o escoamento da produção do agronegócio do Centro-Oeste rumo ao porto de Santos. As informações são da Agência Estado.
Enquanto Mato Grosso inicia as obras de uma ferrovia de 730 quilômetros ligando polos como Rondonópolis, Cuiabá e Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso do Sul o governo eleito planeja trabalhar para destravar processos e fazer com que ferrovias tenham melhorias no estado.
As ferrovias são vistas pelos governos como primordiais para vencer as grandes distâncias entre a região e Santos, que fica a 1.400 quilômetros de Rondonópolis, cidade que será ainda mais primordial com a extensão ferroviária que a concessionária Rumo fará até 2030, conectando-a a Cuiabá e Lucas do Rio Verde. Dois trens de 120 vagões que deixam a cidade mato-grossense rumo ao porto no litoral paulista retiram o equivalente a 700 caminhões das estradas.
Na avaliação do governador Mauro Mendes (União Brasil), o custo do frete tende a diminuir no estado, o que representará mais recursos na mão dos grandes empresários do agronegócio. Já Eduardo Riedel (PSDB), eleito no último dia 30 governador de Mato Grosso do Sul, disse que prevê avanços no transporte ferroviário no estado a partir da relicitação da malha oeste da própria Rumo e da construção de uma nova ferrovia. “São duas ações altamente estratégicas do estado”, disse o futuro governador.
Já a nova ferrovia esperada parte do porto de Paranaguá (PR) e segue até o centro-sul de Mato Grosso do Sul, onde encontra a malha da Rumo. “Essa nova Ferroeste vem de Paranaguá, atravessa o Paraná, entra no sul do estado e encontra em T o braço que liga Campo Grande a Ponta Porã, entre Ponta Porã e Maracaju. Esse eixo é estratégico para o estado, que é a região mais industrializada, pelas cooperativas do Paraná, é a região de maior fluxo de grãos e de mercadoria e que, encontrando a malha oeste, dá uma competitividade muito grande a todo o estado”, disse Riedel.