Av. Paulista, 1313 - 9º Andar - Conjunto 912 (11) 3289-1667 [email protected]
pt-bren

Superintendente da ANTT debate na Fiema avanços no modal ferroviário

13.06.2022 | | Notícias do Mercado

Fonte: Maranhão Hoje
Data: 09/06/2022

 

O superintendente de Transporte Ferroviário da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ismael Trinks, visitou a Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), onde apresentou os avanços no modal de transporte por tens. Trinks foi um dos principais executores do Projeto de Ferrovias autorizadas pela Lei 14.273/2021, sancionada dezembro passado.

O projeto estabeleceu uma série de mecanismos com o potencial de avançar ainda mais, no bom momento que o setor vive com as obras em curso de expansão e a modernização da malha.  O principal deles refere-se ao regime de outorgas de autorização para construção e operação de ferrovias pelo setor privado.

Além do presidente da Fiema, Edilson Baldez, a reunião contou com a participação do secretário de estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos, José Reinaldo Tavares; do superintendente da Fiema, César Miranda; do diretor Operacional da GPM – Grão Pará Multimodal, Nuno Gustavo Martins; do subsecretário da Secretaria da Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Henrique Bogéa; e dos executivos da VLI, Eduardo Calleia e Moacir Araújo.

Desde a viabilização do regime de autorizações ferroviárias no ano passado, já foram assinados 27 contratos para a construção de um total de 9.923 quilômetros de ferrovias, somando R$ 133,2 bilhões de potencial investimento, segundo dados repassados pelo representante da ANTT. Ainda existem mais de 50 requerimentos em análise pelo Ministério da Infraestrutura.

O aumento da oferta de serviços de transporte ferroviário com esses empreendimentos tende a contribuir para um maior equilíbrio da matriz de transportes brasileira. Embora o país tenha condições geográficas favoráveis para a utilização das ferrovias, o modal ferroviário responde por apenas 4% da movimentação doméstica de cargas, excluindo minérios e combustíveis, enquanto o transporte rodoviário representa mais de 85% do total.

O aumento do escoamento da produção nacional por meio das ferrovias é uma demanda antiga do empresariado brasileiro, especialmente o industrial, e demanda uma maior mobilização de recursos e articulação entre diferentes atores do setor produtivo e do governo, incluindo a ANTT, Ministério da Infraestrutura e Casa Civil.