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VLI e CBA investem em modal ferroviário

06.03.2020 | | Notícias do Mercado

Estimativa das duas empresas, parceiras há mais de 10 anos, é movimentar, a partir de Poços de Caldas e Barro Alto (GO), mais de 1,5 milhão de toneladas de minério de bauxita por ano

 

Área da VLI em Uberlândia, no Triângulo: empresa realizou investimentos para ampliar a capacidade dos fluxos de transporte. (foto: Beto Oliveira/VLI/Divulgação)

A VLI, companhia de soluções logísticas que integra terminais, ferrovias e portos, e a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) anunciam um novo passo de sua parceria, existente há mais de 10 anos: um contrato de longo prazo que permitirá, a partir deste ano, o transporte, por modal ferroviário, de um volume anual de 1,5 milhão de toneladas de minério de bauxita, partindo das minas de Barro Alto (GO) e Poços Caldas (MG) até a fábrica da CBA em Alumínio (SP).

As duas companhias implementaram diversas ações com foco em produtividade e eficiência, tais como o aumento na extensão dos trens, de 70 para 90 vagões; ganho de peso médio da frota através de melhor aproveitamento dos vagões e melhores níveis de performance nos processos de carregamento, descarga e transit time (circulação). A VLI realizou, ainda, investimentos para ampliar a capacidade dos fluxos de transporte, incluindo a modernização do parque de locomotivas, a ampliação da frota de vagões e a construção de novos pátios ferroviários na malha para melhor cadência dos trens.
Para contribuir com a estratégia de longo prazo da CBA, está em andamento a instalação de uma linha ferroviária adicional, que ampliará a capacidade de circulação de trens na fábrica de Alumínio (SP) e reduzirá o tempo de permanência nos pátios intermediários, gerando impacto positivo no giro dos ativos ferroviários. A CBA aportou cerca de R$ 5 milhões na expansão do espaço e as melhorias devem ser concluídas no início do próximo ano.
A diretora de Supply Chain da CBA, Roseli Milagres, ressalta a importância de estabelecer parcerias valiosas para a estratégia de longo prazo da companhia, considerando seu modelo de negócio verticalizado. “A utilização do modal ferroviário é essencial para garantir a eficiência da nossa operação, assegurando também competitividade em custos. A VLI nos auxilia a continuar desempenhando um papel de liderança nas Américas ao oferecer uma solução ágil e segura”, destaca.
Para Fabiano Lorenzi, diretor comercial da VLI, as melhorias implementadas nos serviços fortalecem a integração com o cliente e ajudam a impulsionar o desenvolvimento tanto do setor industrial, quanto de logística. “A renovação da parceria com a CBA confirma o propósito da VLI de servir, oferecendo soluções eficientes, confiáveis e integradas ao negócio dos nossos clientes, com visão de longo prazo, contribuindo positivamente para a competitividade e desenvolvimento da indústria nacional”, explica o executivo. A VLI movimenta, dentro do seu mix de industrializados e siderurgia, insumos e produtos como minério de bauxita, carvão, derivados de petróleo, celulose e bobinas de aço, entre outros. A companhia está presente na região Centro-Oeste, especialmente nos estados de Goiás e Distrito Federal, por meio de sua concessionária, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
Caminho sustentável
O transporte ferroviário traz benefícios que vão além das vantagens econômicas. O menor impacto ambiental é um deles, já que há redução das emissões provenientes do consumo de combustíveis derivados de petróleo e menor consumo de produtos do segmento petroquímico, como pneus, por exemplo.
Um estudo lançado pela consultoria GO Associados sobre as vantagens do setor mostra que, a cada 10 milhões de toneladas transportadas pelo modal ferroviário, em detrimento do rodoviário, é possível obter uma redução da emissão de 2,2 milhões de toneladas de CO², o equivalente ao plantio de 442,5 mil árvores nativas.
“A sustentabilidade é o ponto de partida que orienta e estrutura nossas ações e investimentos. Desde 2014, o volume de bauxita transportado nesse trecho vem aumentando, por isso a opção pelo modal ferroviário ratifica esse compromisso”, reforça Roseli Milagres. “Por meio de uma menor geração de gases de efeito estufa no transporte de matéria-prima, contribuímos para uma produção mais verde e uma trajetória de desenvolvimento cada vez mais eficiente”, afirma.
Data: 05/03/2020