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Operadoras de trens e metrôs estão ‘indignadas’ com veto de Bolsonaro

11.12.2020 | | Notícias do Mercado

“O nosso setor se ressente da falta de medidas específicas para tratar da crise econômica do transporte público brasileiro”, diz o presidente da ANPTrilhos

 

As operadoras de metrôs, trens urbanos e veículos leves sobre trilhos afirmam ter recebido com “indignação” o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que previa socorro de até R$ 4 bilhões às empresas de mobilidade urbana por causa de perdas decorrentes da pandemia.

Elas pediram que o socorro seja reavaliado “de maneira célere” e compararam sua situação com a de outros setores, como aviação civil e energia elétrica, que também foram impactados e receberam ajuda do governo federal.

“O nosso setor se ressente da falta de medidas específicas para tratar da crise econômica do transporte público brasileiro, muito embora esteja classificado pelo próprio governo como essencial, indispensável ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”, diz o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores.

Segundo ele, os sistemas metroferroviários do país acumulam um déficit superior a R$ 7 bilhões, somente em termos de receita tarifária, devido à pandemia. Metrôs e trens há 48 minutos Política urbanos ainda não recuperam o nível de demanda pré-emergência sanitária, mas mantêm custos fixos em patamares muito próximos.

Bolsonaro vetou, na íntegra, o PL 3.364. A proposta, aprovada pelo Senado em 18 de novembro, previa o repasse de até R$ 4 bilhões para as operadoras de ônibus e metroferroviárias a fim de mitigar essas perdas. O texto havia sido exaustivamente negociado com a equipe econômica durante sua tramitação.

 

Fonte: Valor

Data: 10/12/2020