22.01.2024 | ABIFER | Notícias do Mercado
Fonte: Liberal
Data: 18/01/2024
O Brasil, em geral, e o Estado de São Paulo, em particular, estão perto de vivenciar um novo e sustentável ciclo de desenvolvimento e, portanto, de geração de renda e emprego, com os novos projetos ferroviários em curso. São várias iniciativas em todas as regiões brasileiras e, em São Paulo, temos por exemplo o projeto do Trem Intercidades, ligando a capital paulista e a metrópole de Campinas, em um primeiro momento.
Nós já tivemos períodos importantes de expansão da malha ferroviária, mas infelizmente houve um abandono ou, descuido. O Brasil é hoje o único país de dimensão continental que não tem uma malha ferroviária à altura de seu tamanho e de suas necessidades.
Os Estados Unidos lideram o ranking, com mais de 250 mil quilômetros de ferrovias. Em segundo lugar aparece a China, com mais de 100 mil km. Já av Rússia tem mais de 85 mil quilômetros de trilhos e a Índia possui 65 mil. O Canadá aparece em quinto no ranking, com mais de 50 mil km de ferrovias.
O sexto lugar cabe a um país muito menor que o Brasil, que é a Alemanha, com mais de 41 mil km de trilhos. Em sétimo está a Austrália com cerca de 40 mil, vindo a seguir a Argentina com 36 mil km. Em nono lugar aparece a França, que tem hoje 30 mil quilômetros de ferrovias.
Serviços ferroviários de transporte de pessoas existem em grandes áreas metropolitanas, onde também estão os sistemas de metrô. É inconcebível que o Brasil tenha tão poucas ferrovias em comparação com o seu tamanho, que é de 8,5 milhões de quilômetros quadrados. O custo do transporte de cargas por ferrovias é muito menor do que por rodovias. O número de pessoas vítimas em acidentes é incomparavelmente menor em ferrovias. E na questão ambiental, as ferrovias emitem muito menos gases e isso contribui para um clima bem melhor.
Dirceu Dalben
Deputado estadual pelo cidadania