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TCU libera Transnordestina para receber recursos do Finor

22.08.2022 | | Notícias do Mercado

Fonte: Diário do Nordeste
Data: 20/08/2022

Prosseguem, embora em ritmo de samba-canção, as obras de construção do trecho cearense da Ferrovia Transnordestina, uma estrada de ferro que ligará, quando e se concluída, as regiões de produção agrícola e mineral dos estados do Piauí, Pernambuco e Ceará.

Trata-se de um empreendimento privado – ele é tocado pela Transnordestina Logística S/A, empresa do grupo CSN, que tem como controlador e CEO o paulista Benjamin Steinbruch.

Esta coluna apurou que, neste momento, estão em curso os serviços nos trechos 1, 2 e 3 no lado da geografia do Ceará.

Nesses três trechos, trabalham cerca de 500 pessoas, que executam o projeto da ferrovia ao longo de 150 quilômetros, entre os municípios cearenses de Missão Velha e Iguatu.

Uma dessas pontes está sendo construída em estrutura metálica sobre o rio Jaguaribe – ela terá cerca de 500 metros de extensão.

A Via Permanente (dormentes e trilhos) será implantada pela própria Transnordestina Logístia.

Outra informação obtida por esta coluna dá conta de que todos os processos de desapropriação dos três primeiros trechos da Transnordestina, no lado cearense, correram e correm sem problemas.

O único problema que persiste – e já há algum tempo – é de ordem financeira.

Assim, a Transnordestina passa a estar habilitada para possíveis aportes de fundos públicos como o Fundo de Investimento do Nordeste (Finor), o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“A retomada das obras da Ferrovia Transnordestina foi tema de um encontro entre a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, dirigentes do empreendimento e representantes do BNB. A reunião ocorreu na sede da autarquia no último dia 11. Durante sua exposição, o CEO da Transnordestina Logística, Tufi Daher Filho, destacou que o empreendimento vive um momento oportuno para a retomada e conclusão das obras.

“O responsável pela Ferrovia apresentou no dia último dia 2, à ANTT um novo calendário para a realização das obras. A Sudene terá até 120 dias para avaliar o plano, contados a partir do acórdão TCU nº 1708/2022.