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VLI compra 247 vagões para a FNS

13.11.2020 | | Notícias do Mercado

Vago?es novos no Tramo Norte FNS – Cre?dito Gabriel Filho / Greenbrier Maxion

A Ferrovia Norte-Sul, trecho operado pela VLI entre Açailândia (MA) e Porto Nacional (TO), vai acrescentar 247 novos vagões à frota. São todos do modelo hopper HTT, encomendados à Greenbrier Maxion. Em outubro, a operadora recebeu o primeiro lote, com 80 vagões. O restante (167 unidades) será entregue até o início de 2021, já para atendimento à próxima safra. A frota da FNS, de acordo com o levantamento feito pela RF em abril deste ano, era de 2.839 vagões, sendo 2.134 do modelo hopper.

Segundo informou a VLI, o investimento está alinhado à estratégia de aumentar a capacidade e agilidade no escoamento dos grãos que saem do interior do país, passam pelos terminais de Porto Nacional e Palmeirante, em Tocantins, e seguem até Porto do Itaqui, em São Luís (MA). “Esse reforço na frota evidencia nosso compromisso em continuar suportando o crescimento da movimentação de grãos no Arco Norte”, disse Fabiano Rezende, gerente-geral de do Corredor Centro-Norte da VLI.

Ainda de acordo com a concessionária, de 2015 para cá, a frota utilizada no trecho entre Tocantins e Maranhão mais do que quadruplicou. No ano passado, a FNS movimentou 7,9 milhões de toneladas de grãos (milho, soja e farelo) -crescimento de 25% comparado ao ano anterior, quando foram transportados 6,3 milhões de toneladas. Somando os outros produtos (combustíveis, celuloses, ferro gusa, manganês etc.) a VLI transportou mais de 11 milhões de toneladas de produtos na região.

Modelo HTT

O modelo HTT é um dos mais recentes da Greenbrier Maxion. As diferenças entre o HTT e o HPT (modelo tradicional do portfólio da fabricante), por exemplo, são sutis e há ganhos de eficiência, segundo a GBMX. Um trem composto por vagões HTT consegue configurar três vagões a mais do mesmo modelo, comparando com uma composição de HPT. Isso é possível devido à evolução da estrutura do HTT, que é mais otimizada e com tara reduzida. “Mesmo com o mesmo volume nominal que o HPT, o vagão HTT tem carregado mais em função do melhor aproveitamento do volume efetivamente ocupado com carga”, acrescenta o presidente da Greenbrier Maxion, Eduardo Scolari.

Ainda de acordo com Scolari, outra característica do HTT é o sistema de carga e descarga automatizado. “A operação se torna mais segura tanto para o operador, quanto para carga, quando os vagões ficam parados nos pátios por dias, dificultando ações de vandalismo e roubo de carga. E com o acionamento pneumático, possibilita também aumento de produtividade, pois o descarregamento pode ocorrer em movimento”, diz. Os vagões HTT são equipados com o truque Motion Control da Amsted Rail.

A MRS começou a testar o modelo HTT este ano. A Rumo já opera com esse tipo de vagão em suas malhas.

 

Fonte: Revista Ferroviária

Data: 13/11/2020